Há aqueles dias em que tudo parece desabar ao seu lado
E realmente tudo desaba
E quando desaba, desmorona sentimentos sem fim
E você fica feito preso nos escombros
Sozinho
Sem poder se mover, se virar, espreguiçar
Sem poder gritar...
Nem por socorro nem pelo prazer de ouvir qualquer voz que seja
Só se pode chorar... Mas chorar bem pouco, de mansinho
De outra maneira o desespero toma de conta...
Você berra, desespera, grita com a boca bem aberta
E ai pode entrar pó
Pode o pó poluir narinas, esôfago, traquéia, pulmão
E daí pro cérebro é um passo
Um passo em falso que pode te fazer cair em um buraco
Um buraco que, quando se percebe, as paredes estão tão frágeis!
E ai tudo parece desabar ao seu lado
E realmente desaba
E quando desaba, desmorona sentimentos nos mais próximos.
Matheaus Siebra
10/08/2011
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