quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Não estou fingindo


Quem disse que não havia motivos?

Se te chamei era pra não ficar sozinho

Não queria comer minha mão, alimentar a imaginação

Eu queria o que muitos quiseram, alguns chegaram perto, poucos tiveram

Queria eu dentro de ti

Em ti...

E consegui


Mas se era só desejo, se foi com o gozo

O que era profano virou religioso

Já não quero só te enrabar, devorar, trepar

Quero antes preparar, degustar, subir

Em teu muro, teu corpo, teu conceito

O teu prato, teu sabor, o beijo

Um café, um momento, um contexto


Quero tudo que jamais quis

E quando insistires que não te amo

Vou te mostrar isto que fiz.

Matheaus Siebra

29/01/2010