E Ele, num raro momento de rebeldia e pura inspiração
Juntou nas mão fartos montes de carne
Como um experiente argileiro, apalpou-as e
[as amassou com aptidão
Até que as carnes se unissem e
[formassem um único pedaço uniforme
Juntou nas mão fartos montes de carne
Como um experiente argileiro, apalpou-as e
[as amassou com aptidão
Até que as carnes se unissem e
[formassem um único pedaço uniforme
Com esmero desmedido e aparente apreço,
[Ele moldou a carne até então disforme
E nessa etapa se deixou trabalhar por longo tempo
Parava alguns instantes para examinar a obra e
[parecia se orgulhar do que fazia
Enfim, terminou a moldagem e ficou a observar o resultado final
Percebeu que, apesar da beleza, faltava-lhe algo
[Ele moldou a carne até então disforme
E nessa etapa se deixou trabalhar por longo tempo
Parava alguns instantes para examinar a obra e
[parecia se orgulhar do que fazia
Enfim, terminou a moldagem e ficou a observar o resultado final
Percebeu que, apesar da beleza, faltava-lhe algo
Aquela perfeição necessitava claramente de algo que lhe
desse vida, que lhe sustentasse
Algo que a fizesse existir sem que dela despendesse os ônus da existência
Foi então que, em outro arroubo de rebeldia, inspiração e criatividade Ele teve a idéia
Pegou uma pequena costela de um coadjuvante qualquer e dela fez a mulher
Percebeu que na mulher sua obra caia como uma luva
E viu que aquilo era bom
E viu que aquilo era muito bom
E viu aquilo
E viu...
Algo que a fizesse existir sem que dela despendesse os ônus da existência
Foi então que, em outro arroubo de rebeldia, inspiração e criatividade Ele teve a idéia
Pegou uma pequena costela de um coadjuvante qualquer e dela fez a mulher
Percebeu que na mulher sua obra caia como uma luva
E viu que aquilo era bom
E viu que aquilo era muito bom
E viu aquilo
E viu...
E quando viu que Ele próprio anteciparia a lenda de
Pigmalião
Decidiu se livrar de tão formosa tentação
E em raro momento de devaneio
Ele me deu a mulher e sua obra prima
Este pedaço de carne tão farto e belo, primazia
A quem deram o nome de seio
Decidiu se livrar de tão formosa tentação
E em raro momento de devaneio
Ele me deu a mulher e sua obra prima
Este pedaço de carne tão farto e belo, primazia
A quem deram o nome de seio
Matheaus Siebra
17/08/2012
17/08/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário