quinta-feira, 23 de julho de 2009

Bia


Não penses que é para ti esta poesia

Tua personalidade podre não vale este pedaço de papel onde rabisco

Imagina se mereceria meu tempo gasto para escrever

Mas escrevo e é pela graça de teu ódio

Tua raiva é o preço da minha indiferença

E citas meu nome por entre escárnios

Essa boca que um dia, Louco, beijei, merece um escarro

Mas não rebaixo-me ao nível da tua insensatez

Provoco tua ira com palavras simples e calmas

Não sabes a alegria que me dá, é difícil dizer

Mas digo que é para ficar registrado que divirto-me às custas de teus repugnantes gestos

É engraçado ver a escassa beleza feminina que em ti agonizava

Finalmente morrer quando abres a boca pra falar tuas brutalidades

Não é bom sentir-se bem enquanto o outro se enfurece

Mas no teu caso é ótimo, pois tua fúria é fruto da tua mente imberbe

Matheaus Siebra

31/05/2008

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