Convém chorar e depois sentir a força da água vermelha que desce e desaparece nos lábios de quem insistir
Um beijo contempla a beleza da mais profunda tristeza acompanhando o leito das águas vermelhas, esperando findar
Eu não quero mais um lamento, espero que nenhum colorido veneno venha enfeitar, o leito das águas vermelhas que desaparecem na boca de quem nadar
Chorando eu sigo sorrindo com pressa nenhuma de a seca chegar
Vou embrulhando a tristeza que termina na beira do rio de palavras imaginadas na mente de um trovador
Olho para onde não tem luz, sem sentir os olhos de quem me seduz, recebendo a visita de um sentimento masoquista que quer me maltratar
Na beira do mar
Matheaus Siebra
14/01/2009
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