quinta-feira, 23 de julho de 2009

Nesse Rio


Convém chorar e depois sentir a força da água vermelha que desce e desaparece nos lábios de quem insistir

Um beijo contempla a beleza da mais profunda tristeza acompanhando o leito das águas vermelhas, esperando findar

Eu não quero mais um lamento, espero que nenhum colorido veneno venha enfeitar, o leito das águas vermelhas que desaparecem na boca de quem nadar

Chorando eu sigo sorrindo com pressa nenhuma de a seca chegar

Vou embrulhando a tristeza que termina na beira do rio de palavras imaginadas na mente de um trovador

Olho para onde não tem luz, sem sentir os olhos de quem me seduz, recebendo a visita de um sentimento masoquista que quer me maltratar

Na beira do mar

Matheaus Siebra

14/01/2009

Nenhum comentário:

Postar um comentário