Desculpa minha obscuridade
Meu passado é tão belo quanto a morte mais cruel
Ao tentar esconde-lo viro um presente ambulante
Meu olhar misterioso é a porta de entrada do meu mausoléu
Taj-Mahal é miniatura diante da vastidão da minha tumba
Onde trancafia-se vivo os segredos mais seguros do que eu era
Jaz em minhas reminiscências o que eu fui capaz de ser há uma hora atrás
E após escrever estas palavras fúnebres, estampá-las-ei no epitáfio de mim
Para que conheçam a alma a quem vertem lagrimas agora
Matheaus Siebra
10/05/2008
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