É ao meio dia que as vozes falam o que ninguém ouve
É quando o único barulho notável é o ruído desconfortável das entranhas humanas
É ao meio dia que os transeuntes deparam-se com a figura intraduzível de um mendigo
Um morto clamando por um pedaço de pão
É ao meio dia que o sol atinge sua calidez excelsa e descarrega em nós sua fúria ondular
É quando expulsamos partículas de água de nós mesmo
É ao meio dia que escrevo estas palavras toscas
E tudo isso para dizer que ainda não almocei...
Matheaus Siebra
12/07/2008
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