quinta-feira, 23 de julho de 2009

Minha singular revolução



Libertei-me da minha liberdade usual

Causou-me angústia saber que sua rotina acorrentava-me aos seus pés

Agora procuro outras nas mais inóspitas definições

Cansei de caminhos maquiados que escondiam a face do inferno

De verdades tão absolutas quanto os contos do seu narrador

E da cortina de luz opaca às suas próprias trevas

Não digo que pretendo outra para seguir à risca

Reconheço a imperfeição que trafega no reino dos homens

Que a tudo se faz imperar, fantasia os defeitos, ressalta as belezas e uma testemunha faz calar

Quero esboços, quero rascunhos...

Desfaço-me sem pudor das normas

Derrubo leis, condeno as regras

Não planejo revolução, não me sigam em vão

O boi no gado, o lobo anda só.

Matheaus Siebra

03/07/2009

Um comentário:

  1. Um ano e 7 dias, de saiu este estão guardados tantos outros, liberte-os, precisamos de mais, mais, mais...

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