quinta-feira, 23 de julho de 2009

Carpe Noctem


Enfim fez-se dissipar o ébrio daquelas noites alucinadas

Ao nono dia os raios do triste sol surgiram notáveis

Queimando as cabeças ressacadas dos que gritavam à luz da lua

Ah lua! Neste período escapastes dos olhos dos enamorados bêbados

Eles focavam uma luz móvel e mais intensa

Fiquei a contemplar-te na solidão de minha alcova

Debruçado na janela velha do meu velho sobrado

Escutando maus agouros dos transeuntes cansados

Perdendo-me de ti com a visão de um gato malhado

Enalteci-me ao notar que eras minha

Somente minha entre aqueles que no meu mundo habitam

Sei que não posso competir com os astros vagabundos

Estão estes de ti mais perto

Que de mim talvez deles tu gostes mais

Então me deixo estar por um par de olhos companheiros

Sei que preferes casais e, por isso, me desejará boa noite.

Matheaus Siebra

20/07/2009

Um comentário:

  1. Matheaus, Onde tu andas? Porque estás calado? Não seja o ladrão silencioso dos meus sonhos, das minhas fantasias...Venho aqui todos os dias no canto de explosões, vejo com decepção que não andas sonhando, nem tão pouco colocando tua imaginação pra que eu me inspire em lindos poemas
    teus...Sai daqui com o coração tristonho e mais pobre no saber e na minha inspiração...Que pena!

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