Enfim fez-se dissipar o ébrio daquelas noites alucinadas
Ao nono dia os raios do triste sol surgiram notáveis
Queimando as cabeças ressacadas dos que gritavam à luz da lua
Ah lua! Neste período escapastes dos olhos dos enamorados bêbados
Eles focavam uma luz móvel e mais intensa
Fiquei a contemplar-te na solidão de minha alcova
Debruçado na janela velha do meu velho sobrado
Escutando maus agouros dos transeuntes cansados
Perdendo-me de ti com a visão de um gato malhado
Enalteci-me ao notar que eras minha
Somente minha entre aqueles que no meu mundo habitam
Sei que não posso competir com os astros vagabundos
Estão estes de ti mais perto
Que de mim talvez deles tu gostes mais
Então me deixo estar por um par de olhos companheiros
Sei que preferes casais e, por isso, me desejará boa noite.
Matheaus Siebra
20/07/2009
Matheaus, Onde tu andas? Porque estás calado? Não seja o ladrão silencioso dos meus sonhos, das minhas fantasias...Venho aqui todos os dias no canto de explosões, vejo com decepção que não andas sonhando, nem tão pouco colocando tua imaginação pra que eu me inspire em lindos poemas
ResponderExcluirteus...Sai daqui com o coração tristonho e mais pobre no saber e na minha inspiração...Que pena!