O silencio é a voz rouca do amor
Que despeja-se em meu quarto e grita teu nome ao meu ouvido
E narra em primeira pessoa nossas aventuras aos sete ventos
E deixa-se calar quando o primeiro sonho vem
O silencio é discreto em sua essência
Mas é inexplicavelmente grandioso aos olhos de um sofredor
Que chora em sua alcova a dor de não se ter mais o que se tinha
O silencio é assustador quando o presente é efêmero
E o próximo segundo é imprevisível como em um filme de terror
Guardando em si toda a aflição da duvida e incerteza
Bem-aventurados os ouvidos que sofrem com a musica urbana
Porque deles é o reino do silencio
Matheaus Siebra
10/07/2008
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