Na primeira vez o fogo era faísca
Na segunda já era incêndio
Que secava as águas desse rio branco
E queimava meus dedos sentindo meu ultimo beijo
Na terceira vez o fogo era ilusão
Dessas que surge quando já se está queimado
Viajando nas entrelinhas de uma mente anormal
E querendo prolongar o infinito do espaço sideral
É porque o mundo anda bem pequeno
Já não guarda mais mistérios para a fumaça de vento
Nem segredos para um ser hiper-racional
São as vozes de quem ouve a verdade palpável
Que vem me acordar da realidade abstrata
Derrubar minha filosofia impermeável
E dizer: vem, é hora de ir embora
Matheaus Siebra
02/08/08
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