quinta-feira, 23 de julho de 2009

O rio


Não sei aonde leva toda essa morte que sigo

Se esse rio de águas turvas desemboca num mar de rosas ou se sua correnteza segue para uma cachoeira de lagrimas eu não sei

Mas nado livremente em sua correnteza

As vezes encontro ilhas de prazer onde atraco meu corpo

Outras vezes bóio dias a fio sem esperança de terra avistar

E assim é minha viagem

Aventura desregrada para uns

Filosofia austera para outros

Não sei ao certo em qual embarcação seria melhor tripulante

Então, deixo as águas me guiarem

Elas saberão me conduzir melhor q eu mesmo

Matheaus Siebra

02/06/2008

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