Ibiza as vezes sofre com a superpopulação das cidades
Mulheres que velejam sem sair do lugar
Levadas pelo vento da praia que sopram para desorientar
Deixou de ser tribuzana quando encontrou o amor no meio do mar
Um mar de águas turvas onde já cansei de nadar
Agora sou eterno prisioneiro desse mundo derradeiro que também vai acabar
Quando a maré encher
E cobrir os olhos da moça deitada na superfície da mente cansada, imaginando a imensidão
Querendo um pouco de pedras pra satisfazer suas idéias
E cair em profundo vão
Vão-se as horas na praia do abismo
Horas escassas de quem não se foi
E são horas largas, sem minutos, cem minutos, esperando um segundo chegar
Com a angustia daqueles que nunca irão velejar
Matheaus Siebra
25/09/2008
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