quinta-feira, 23 de julho de 2009

Do homem incerto


Rouquidão na sutileza matinal

Tecendo na puríssima beleza

Um fio de real incerteza

Da noite de véspera anormal

O silencio da manhã já rompeu

E não foram ouvidos pássaros

Nem dos bois tintilantes passos

Apenas esquisito grito que se deu

E na madrugada gelada

Sem limpar depois a faca

A esposa o homem dissecou

Sem fins científicos

Muito menos lucrativos

Por amor ele a matou

Matheaus Siebra

02/09/2008

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