Na eterna paralisia humana
Fui vitima do mais louco ser
Sem nada nem a ninguém temer
Uma boca maldosa me difama
Os piores adjetivos dela saltam
E como o mar a água procura
Na normalidade da natureza pura
Aos ouvidos sempre param
Logo a mim que nada temia
Sobe-me à coluna uma frente fria
De quem o inferno encontrou
Vejo-me diante do medo
De para mim apontarem o dedo
“ foi dele que ela falou”
Matheaus Siebra
07/09/2008
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